A notícia saiu hoje no site da prefeitura de Vitória, Espírito Santo. Esse assunto, quando tratado no âmbito da saúde pública tem bastante abertura para discussão. Muitos dentistas defendem o uso do amálgama de prata, enquanto que outros são mais adeptos das resinas compostas atuais.

Amalgama

Eu vejo aqui pelos meus colegas de São Paulo: a grande maioria dos consultórios particulares aboliram o uso do amálgama de prata. Por um lado, as resinas compostas evoluíram muito e por outro, pacientes não querem restauração “escura”, mesmo se for realizada em um dente do fundo. Na odontologia praticada na saúde pública, está havendo uma diminuição, mas ainda podemos encontrar alguns serviços que oferecem o amálgama.

O que se fala atualmente é o seguinte: o amálgama leva mercúrio em sua composição. O mercúrio é um metal pesado que contamina a natureza se for descartado de modo incorreto. Mesmo em nosso organismo, o mercúrio não consegue ser eliminado. Então, quem usa amálgama, deve pagar uma empresa para que ela recolha as sobras desse produto, deve estocar o produto com cuidado e deve manipular o amálgama de maneira segura para se proteger, proteger os pacientes, a equipe e o meio ambiente.

O que os pacientes devem ter em mente é que na troca de restaurações de amálgama, nem sempre as resinas são bons substitutos. É preciso uma avaliação de um dentista. Em muitos casos, é melhor pensar em uma prótese  ou usar materiais como a porcelana. As resinas devem ser usadas com a técnica correta e, muitas vezes, restaurações de amálgama não precisam ser trocadas. 

Eu não concordo com a total eliminação do amálgama de prata. Acredito que o dentista deve ter autonomia para escolher que tipo de material vai usar em seus pacientes. E você, o que acha?

Um Abraço,

Equipe Dicas Odonto