Quem está ligado e acompanha o Blog, já leu este post – O que é frenectomia, onde a gente discorre sobre este procedimento relativamente simples, com uma alta taxa de resolução. Vamos ver mais caso clínico de frenectomia?

O paciente jovem, chegou com indicação da Ortodontia. Neste caso, o diastema causado pelo freio labial fibroso e hiperplásico já havia sido fechado com aparelho fixo. Lembro que a frenectomia pode ser realizada antes ou depois do fechamento do espaço entre os incisivos. Eu até prefiro quando a Ortodontia me manda desta maneira, pois o freio fica mais evidente e “delineado”.

Reparem que além da inserção baixa do freio, há tecido a mais comprometendo a estética da papila interdental. Por palatino, pude ver a inserção final do freio, que também será retirado. O tecido do freio é bem fibroso e diferente de gengiva – portanto cuidado para não sair cortando a papila inteira.

Aqui vemos a cirurgia quase finalizada. O tecido do freio já foi todo esvaziado e curetado para evitar uma possível recidiva. O melhor é chegar até a base óssea neste caso. Uma dica: você pode “riscar” o osso com o bisturi no local onde você deseja que a nova inserção se forme. 

 Ao final, a sutura que pode ainda ser substituída (algumas técnicas preconizam) por cimento cirúrgico, sem eugenol (é… aquele mais caro). Eu, particularmente, prefiro suturar e guiar a linha de cicatrização, fechando bem os bordos da incisão. 

Aos pacientes curiosos que viram esta postagem para dentistas, não fiquem alarmados. O procedimento é todo feito com anestesia local e o pós-operatório é bem controlado. É um reparo anatômico que deve ser feito, caso o freio esteja atrapalhando o fechamento do espaço entre os dentes ou caso ele esteja gerando retração gengival por sua baixa inserção.

Um Abraço,

Equipe Dicas Odonto